sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Quem acode ao 112?

Este país e as suas instituições são uma vergonha. Inclusivamente aquelas que, à partida, nos conferem um maior grau de confiança. Como é o caso do 112 - Número Nacional de Emergência.
Antes de avançar mais, quero deixar aqui um pedido de desculpas às pessoas que conheço e que trabalham para e com o 112, pois merecem-me todo o respeito e consideração.
Hoje, ao almoço, tive necessidade de chamar o 112. No restaurante, onde estava a almoçar, alguém se sentiu mal. Quando me apercebi da situação, já estavam a tentar ajudar e acalmar um senhor de idade, pelo que optei por chamar o 112. Estive mais de três minutos ao telefone sem que ninguém atendesse do outro lado. Felizmente o senhor ao fim de alguns minutos recompôs-se e, com maior ou menor dificuldade, foi para casa. Se por acaso fosse um episódio mais grave, onde estava a ajuda?
Esta foi a terceira vez, no espaço de meio ano, que tive necessidade de recorrer à ajuda do 112. Felizmente, todas elas sem consequências muito graves. De todas as vezes que liguei o 112 apenas da primeira consegui falar com alguém ao fim de cerca de três minutos... Era um incêndio nas traseiras de uma fábrica e, quando finalmente atenderam, já os bombeiros tinham chegado. Da segunda vez, também numa situação de incêndio, estive mais de cinco minutos agarrado ao telefone e não consegui falar com ninguém. Hoje, estive mais de três minutos e ninguém atendeu o telefone do outro lado da linha…
Onde está a ajuda quando precisamos dela?
Quem acode ao 112?