quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Postraumático

Pânico. Angústia. Medo. Muito medo.
Estou com um problema grave: o meu portátil fundiu-se!
É isso mesmo. Fundiu-se. Como uma lâmpada que, de repente, se apaga para nunca mais se voltar a acender, o monitor do meu portátil apagou-se.
Após o choque inicial, ainda estou na fase de recuperação.
Felizmente, o portátil, ainda está na garantia. O que não está garantido é que eu recupere os documentos que lá tinha… Os documentos e os “ensaios” de futuros posts para o blogue. Sinto-me em pânico, corro o risco de perder longos “ensaios” sobre os mais diversos temas; alguns publicados e, outros que, por qualquer motivo, passaram directamente ao “arquivo morto” e dos quais não possuo cópia alguma.
Na assistência da marca – que não vou divulgar, mas que já está na minha lista negra de marcas e produtos – disseram-me que vou estar nesta angústia, pelo menos, um mês. Apesar de estarmos em Fevereiro, este vai ser um longo mês…
Agora recorro ao meu lento e velhinho PC que já estava arrumado num canto. É desesperante trabalhar com uma máquina lenta depois de se estar habituado a outra mais rápida. Parece que nada funciona. É tudo em câmara lenta. Oh! Como nós só sabemos dar valor às coisas quando não as podemos ter. Oh! Angústia. Oh! Tristeza. Oh! Lentidão.
Quantos dias faltam?...

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Caderno de (des)apontamentos

Este blog pretende ser um “caderno” de apontamentos e de desapontamentos do autor. Os factos aqui relatados são verídicos. Qualquer semelhança com a realidade não é coincidência… são mesmo coisas que (nos) acontecem.
Assim, estes escritos pretendem ser uma forma de manifestação na tentativa, ainda que estéril, de “fazer” algo para que o estado das coisas (no nosso país e no mundo) mude. Vamos fazer como o Bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, e denunciar aquilo que achamos que está mal. Temos de acabar com os alegados compadrios, com as alegadas sabotagens, com as alegadas corrupções, etc. Até porque, ao que parece, alegadamente, isto pretende ser um País democrático e civilizado.Vamos assumir, de uma vez por todas, que existem compadrios, sabotagens, corrupções, fugas ao fisco e tudo o resto. Vamos é fazer algo para que essas situações acabem… ou, em alternativa, caminhem, tendencialmente, para o seu fim. Afinal, este País também é nosso! Também nos cabe a nós – e não só aos Bastonários – fazer algo. Por muito pouco que seja, se, todos juntos, fizermos um pouco, na globalidade de todos os poucos, teremos muito.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Mais rápido do que a própria sombra…

Prevê-se que o comboio de alta velocidade venha a ter (pelo menos) uma linha em Portugal. Mas, como qualquer projecto que se preze, também este começa, logo de início, a mostrar como normalmente se fazem as coisas no nosso país.
Segundo a imprensa, a CCDRC (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro) pressionou dois técnicos a mudarem os seus pareceres (desfavoráveis) sobre o traçado da linha de alta velocidade entre Pombal e Alcobaça. Os técnicos não cederam às pressões e foram afastados do projecto TGV. As actas da Comissão de Avaliação que poderão conter informações (mais) esclarecedoras, cuja consulta é pública, não constam do processo.
O famoso TGV anda tão depressa, tão depressa, que ainda nem saiu do papel e, com a deslocação do ar à sua passagem, já fez “voar” as actas das reuniões da Comissão de Avaliação sobre o troço entre Pombal e Alcobaça.
Ao que perece já há slogan para a fase de arranque da linha de alta velocidade: TGV, mais rápido do que a própria sombra.