segunda-feira, 26 de novembro de 2007

O desafio de Sócrates

O primeiro-ministro, José Sócrates, desafiou a região norte do país a “andar mais depressa”. Com um bocadinho de força de vontade e com o poderio da região, o primeiro-ministro ainda se arrisca a ver o norte do país “correr” para Espanha e ver a sua integração na Galiza. Aliás, tal não será difícil, pois grande parte da mão-de-obra já se encontra a trabalhar em Espanha.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Portugal está no Europeu de futebol

Parabéns Portugal. Parabéns Scolari.
A Selecção Portuguesa conseguiu o apuramento para a fase final do Campeonato da Europa de 2008. A Selecção está de parabéns. O nosso orgulho volta a elevar-se.
Não foi uma “caminhada” bonita esta série de jogos de apuramento. Nem bonita, nem nada brilhante. Os resultados foram fracos e as exibições muito modestas. Mesmo com as contrariedades que a Selecção atravessou, as coisas podiam ter corrido bem melhor.
Mas Scolari está de parabéns. Apesar de tudo, conseguiu o que se pretendia: o apuramento. Sem grandes exibições, sem grandes resultados – nunca conseguiu vencer os adversários mais directos de Portugal -, mas o objectivo final foi conseguido. Vamos à fase final do Europeu.
Agora é preciso trabalhar. Trabalhar muito. A esta Selecção ainda falta muito entrosamento, muito treino, muito sangue-frio. Mas ainda temos muito tempo.
Parabéns Portugal!

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Os livros que estou a ler #1

“A Sangue-Frio”, de Truman Capote.
Estou mesmo a terminar. Truman Capote reconstrói o crime, a investigação, a captura e o julgamento de dois homens que selvaticamente assassinaram os elementos de uma família de uma cidade do Kansas (EUA). “A Sangue-Frio”, publicado pela primeira vez em 1966, teve grande êxito e gerou enorme polémica. É considerado a obra-prima de Truman Capote e iniciou um género literário denominado pelo autor como “romance não-ficção”. É um “retrato” da violência na América.

Truman Capote (1924-1984) foi um dos grandes escritores e uma das figuras mais carismáticas e controversas da cultura americana do século XX. Nasceu em New Orleans. Estudou em New York e aos 17 anos trabalhava como jornalista. Publicou contos, romances e escreveu guiões para filmes. Um dos seus livros – “Breakfast at Tiffany’s” (1958) - foi adaptado ao cinema, em 1961, por Blake Edwards e contou com a participação de Audrey Hepburn.
Bennett Miller realizou “Capote” (2005), com Philip Seymour Hoffman, baseado na vida de Truman Capote e nos sete anos da criação de “A Sangue-Frio”.

Autores que estão na minha mesa de cabeceira: Doris Lessing, José Rodrigues dos Santos e Mary Higgins Clark.

Um livro é um amigo

Neste país de poetas e de, cada vez mais, escritores, cronistas e bloguistas foram recentemente divulgados os resultados de um estudo sobre os hábitos de leitura dos portugueses.
O referido estudo revela que só 57 por cento dos portugueses lêem livros – um número que nos deixa pouco à vontade comparativamente com o resto dos países da União Europeia. É verdade que, se olharmos para dez anos atrás, hoje os números são mais simpáticos. É verdade que cada vez se vendem e se editam mais livros em Portugal. Também é verdade que se um livro nos pode “abrir os olhos”, os preços dos livros fazem-nos abri-los ainda mais…
Ler um livro é a maior liberdade que podemos ter! Um livro é um amigo que nos ensina coisas (às vezes sem nos apercebermos) e que nos recorda outras que julgávamos esquecidas. Um livro – qualquer que seja – tem o poder de nos “levar” para qualquer outro lugar – sentados no sofá da sala, na cadeira da esplanada ou no banco do jardim podemos correr mundo, viver aventuras ou “conhecer” pessoas.
Eu gosto de ler. Eu gosto de livros. Gosto do livro enquanto instrumento de leitura e gosto dele enquanto objecto em si – gosto de olhar para eles, de lhes tocar, de sentir as páginas, de cheirá-los quando são novos.

A partir de hoje, vou partilhar convosco as minhas leituras.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Em Novembro põe tudo a secar que pode o Sol não voltar

Eis-nos chegados a Novembro. Num mês e num ano normal, este seria tempo de chuva, frio, castanhas assadas, café quentinho e de uma mantinha a cobrir-nos as pernas. Mas as coisas não estão nada normais – nem este é um mês normal e nem este está a ser um ano normal.
No mês onze do calendário, temos tardes de sol quente e nada de chuva e frio. Assim, em vez das castanhas assadas e do café quentinho, apetece-nos é uma cerveja fresquinha e dar um passeio pela praia. Os tempos estão muito mudados.
Durante os meses quentes de Verão tivemos poucos incêndios. Comparativamente com o ano passado, pode dizer-se que foi um período calmo. Agora, em pleno mês de Novembro e, com o tempo quente, há vários concelhos a braços com incêndios florestais. Os tempos estão muito mudados.
Por este andar, em vez de um Natal cheio de frio e celebrado no quentinho da lareira, vamos ter um Natal cheio de sol e de calor. O Pai Natal em vez de aparecer com o pingo no nariz e vestido com roupas quentes e grossas, vai ser substituído por uma Mãe Natal boazona, bronzeada e em biquini. Os tempos estão muito mudados.

domingo, 4 de novembro de 2007

Há dias assim...

Hoje é domingo!
Está bom tempo. Apetece-me ficar em casa.
Enrolo-me no sofá, ao lado da janela. Fico a saborear este calorzinho tardio de Outono. Vou pegar naquele policial que ando para acabar há dois meses. Ponho uma música (antiga) a tocar na aparelhagem. Vejo uma série na televisão. Vou comer pouco e beber uma cerveja. Preta, hoje pode ser cerveja preta.
Há dias em que nos sentimos assim…

sexta-feira, 2 de novembro de 2007