quarta-feira, 14 de maio de 2008

Há dias que nos correm mal...

Há dias que nos correm particularmente mal. Não sei se é por causa de alguma força cósmica universal ou se é só por andarmos mais distraídos do que nos outros dias.
Ontem foi um desses dias.
De manhã, adormeci e levantei-me mais tarde, pelo que tive que “andar” a correr para conseguir apanhar o autocarro. Felizmente consegui chegar a horas ao emprego.
Já na hora de almoço, numa combinação do dia anterior, fui com a minha mulher tratar de umas “papeladas”. Pelo caminho tive tempo de comer uma sopa e trincar uma sande. Quando regresso ao emprego reparo que, não sei bem como, tenho no bolso do casaco dois jogos de chaves – as minhas e as dela… Telefono-lhe e dou-lhe a boa nova: antes de ir para as aulas, ela ainda tinha que “assaltar” a nossa própria casa para ir buscar os livros.
Chegou o fim da tarde. Vou rapidamente para casa, pois é dia de ir à piscina. Depois de uma aula relaxante de natação regresso, finalmente, a casa para o tão desejado descanso e convívio com a família.
Hoje, ao sair de casa, reparo que me falta a carteira. Passo a casa a “pente fino”. Continuo sem saber da carteira. Num ápice, passo o dia de ontem pela minha memória, de manhã até à noite. Conclusão: perdi a carteira depois de sair da piscina. Faço dois telefonemas. Nada! Ninguém viu a carteira. Faço parte do percurso do dia anterior em sentido inverso. Nada! Não há sinais da minha carteira.
Mas é dia de labuta e o emprego espera-me. Não há mais tempo para brincar aos detectives. A falta da carteira passou a ser um problema secundário. Agora a prioridade é chegar a horas ao trabalho…
Já no emprego, reparo no calendário. Vejo que ontem foi dia 13. Eu, que até nem sou uma pessoa supersticiosa, porque isso dá azar, fiquei a pensar no assunto.
Há dias que nos correm mal...

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