quarta-feira, 4 de novembro de 2009

O último uivo do lobo

O homem da rádio, António Sérgio, “o lobo”, deixou-nos.

António Sérgio será para sempre uma referência da rádio nacional. Começou a fazer rádio na Renascença, em 1968, tendo completado, até morrer, mais de 40 anos à frente dos microfones.

Eu, que sou de uma geração que dava – e continua a dar – grande importância à rádio, cresci a ouvir o António Sérgio, e a sua voz inconfundível, a fazer grandes programas: “Rolls Rock” (RDP), “Som da Frente” (Comercial), “Lança-Chamas” (Comercial), “Grande Delta” (XFM) e “Hora do Lobo” (Comercial e Best Rock FM) são alguns dos programas que vão marcar para sempre o panorama radiofónico nacional.

António Sérgio deu um grande contributo para a divulgação da nova música, quer internacional, quer portuguesa. António Sérgio tinha grande visão do futuro, era o homem do “som da frente”, um homem que (ou)via para lá do seu tempo.

António Sérgio morreu na sequência de um ataque cardíaco.

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