quarta-feira, 11 de abril de 2007

Azares...

Toda esta polémica à volta da licenciatura do nosso Primeiro-Ministro é tipicamente portuguesa. Três semanas a especular sobre a licenciatura do nosso Primeiro-Ministro. O jornal “Público” noticiou as contradições, as omissões, os documentos não assinados e os assinados ao domingo que fazem parte do dossier de José Sócrates arquivado na Universidade Independente.
Eu não quero saber se o homem que dirige o país é doutor ou engenheiro. Para mim tanto faz; para mim até pode ser empregado de mesa ou dona de casa. O que eu quero é que esse homem – o Primeiro-Ministro – governe bem o país e zele pelo bem-estar dos portugueses.
Toda esta trapalhada é o fruto de uma série de azares: o azar de José Sócrates foi a Universidade Independente – onde, ao que parece, fez o curso – estar agora a ser investigada; o azar de José Sócrates é ser, agora, o Primeiro-Ministro de Portugal; o azar de José Sócrates é ter muita gente que não gosta dele; o azar de Portugal é ter um Primeiro-Ministro como José Sócrates.

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