terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Que grande filme...

Esta semana fui com o meu filho ao cinema.
Cheguei ao cinema, dirigi-me à “bilheteira” – e digo “bilheteira” porque actualmente, nesta era de querer ganhar dinheiro fácil com poucos gastos, aquilo que deveria ser o ponto de aquisição de bilhetes é, também, o local onde se pode comprar pipocas, cachorros quentes, chocolates, colas e outras bebidas e merchandise dos filmes em exibição.
Assim, depois de ter estado cerca de 15 minutos numa fila maioritariamente constituída por jovens que pareciam famintos por pipocas – quais abelhas obreiras em busca de pólen –, pude adquirir os meus bilhetes. O jovem que me atendeu – que certamente seria um zangão – foi, no mínimo, muito pouco atencioso. Informou-me, num tom seco, que para a sessão das 17h10 já havia poucos lugares disponíveis e que os melhores, então, seriam na terceira fila. Pedi-lhe para verificar novamente, já que ainda faltavam quase duas horas para o início do filme. Não senhor, já não há mais lugares vagos. Aceitei.
Quando começa o filme verifico, do meu lugar na terceira fila, que meia sala ainda se encontra vazia. «É época de Natal, as pessoas aproveitam até à última para fazer umas compras e chegam mais tarde», pensei eu. Sensivelmente a meio da primeira parte do filme, verifico que, afinal, as pessoas não andavam nas compras; a sala continuava meia vazia.
Resolvi o problema. Mudei para o meio da sala, de onde assisti ao resto do filme divertido com o meu filho.
Isto é o que faz colocarem pessoas que só “sabem” vender pipocas e colas a “tirar” bilhetes e, provavelmente, tirar pessoas da sala também. Grandes melgas! Os clientes é que pagam…
Para que conste, foi numa sala Lusomundo e o filme “História de uma Abelha”.

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