domingo, 13 de julho de 2008

Tiroteio em Loures

Ontem, ao fim do dia, cheguei a casa e olhei de relance para a televisão - no ecrã estava um individuo a atravessar uma rua de arma na mão e, supostamente, preparava-se para disparar -, e comentei: “Esses indivíduos no Afeganistão não se cansam de andar aos tiros…” No momento imediatamente a seguir obtive a resposta: “Isso é em Portugal!”
Fiquei boquiaberto… pasmado mesmo. Olhei melhor para a TV e realmente lá estava, em legenda, a localização daquele acto inclassificável: Loures… Loures, às portas de Lisboa, era palco de confrontos com armas entre as comunidades cigana e africana que vivem no bairro da Quinta da Fonte, na freguesia da Apelação.
Aparentemente, todo aquele aparato de armas em punho tinha resultado a partir de um desacato familiar (ver notícia aqui), que terá evoluído para um confronto entre pessoas de etnia cigana e de raça negra. Um desacato familiar que, agora na televisão, parecia o início de uma qualquer guerra civil num país do terceiro mundo.
Confronto entre grupos rivais ou um desacato ocasional que terá tomado grandes dimensões, pouco me interessa… aquilo que me interessa saber é como é que estas cenas vergonhas acontecem no nosso país? Onde está o policiamento e a vigilância? Onde está a segurança nas nossas ruas? Onde está a nossa segurança? Certamente pelas ruas da amargura…
Que eu me lembre, o tiroteio de Loures foi algo nunca visto em terras lusas (e eu já assisti a algumas cenas que acabaram com tiros, normalmente entre pessoas de etnia cigana, mas nunca deste calibre…), e ilustra bem o problema de se construir grandes bairros sociais; mostra a criminalidade subterrânea que existe, não só nos bairros sociais, mas um pouco em toda a sociedade; e mostra também a falta de segurança que existe no nosso país e o pouco poder das forças de segurança e autoridades da nação.
É preciso fazer algo. É preciso reforçar o policiamento. É preciso que as forças policiais tenham mesmo força. É preciso que se apele ao bom-senso das pessoas, dos governantes e das forças da lei.

2 comentários:

Anónimo disse...

O problema reside nas más politicas de emigração que portugal e restante europa andam a praticar,emigração sim mas com muitas condiçoes.Portugal é um pais pequeno e pobre,não nos podemos dár ao luxo de abrir as nossas fronteiras sem fortes criterios de entrada,aqueles que nos procuram têm que apresentar um cadastro limpo,devem ter cursos superiores a nivel tecnologico,portugal tem que deixar de importar miseria e analfabestismo para passar a importar connhecimento e desenvolvimento,portugal tem que fazer o mesmno que paises mais desenvolvidos do que nós o fazem,tal como australia ou canadá,ou seja,praticar politicas de repatreamento até á treceira geração em caso de praticas de crimes graves e muito graves,quem procura a australia ou canada actualmente é exegido a quem procura estes paises que possua conhecimento tecnologico ,e claro está,uma folha criminal imaculada. Quem nos procura tem que mostrar que é uma mais valia para portugal,tem que provar que não virá para o nosso pais viver de rendimentos minimos,casas sociais e outros tipos de parasitagens,portugal e restante europa estão lentamente a se transformar num kosovo em larga escala de consequencias imprevisiveis,portugal e a europa,precisam de novos politicos,novas ideias,politicas diferentes e sem complexos !!!

Cidadao Kapa disse...

É preciso isso tudo. Mas depois, quando a policia carregar em cima desses canalhas todos vêm logo outras tantas vozes criticar a "porrada"...